Na última sexta-feira, dia 5, em Belo Horizonte (MG), estiveram reunidos com o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e da Paz, padre Ari Antônio dos Reis, os representantes das Pastorais da Sobriedade, do Povo de Rua, da Saúde, da Mulher Marginalizada, Carcerária e do Menor. A reunião teve como objetivo a reflexão, em conjunto, da realidade dos dependentes químicos e do álcool e as iniciativas do Estado brasileiro no enfrentamento destas questões.
No primeiro momento do encontro os coordenadores e representantes falaram sobre como cada Pastoral têm refletido a questão dos dependentes químicos e as principais preocupações. “A reunião consistiu na construção de indicativos que pautarão um texto, a ser produzido e apresentado para a presidência da CNBB e representantes do poder publico, sugerindo caminhos para o tratamento dos dependentes químicos e do álcool”, afirmou o padre Ari.
Ao final da reunião, o grupo colocou como grave e preocupante as iniciativas de internação compulsória, considerada pelos coordenadores um retrocesso no atendimento as pessoas com dependência. “Ao mesmo tempo concluiu-se que possível fortalecer outras formas de tratamento com um resultado considerado satisfatório”, afirmam os participantes da reunião.
Foi sugerido ainda um encontro mais amplo entre outras Pastorais, também ligadas com problemática, para aprofundar o estudo, construir um processo de enfrentamento comum e reforçar a cobrança junto ao poder público para que o enfrentamento da questão não seja tratado apenas na esfera judicial.
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