sábado, 20 de agosto de 2011

FESTA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA


Salve Maria !!!


Meus irmãos e minhas irmãs. O dogma (verdade de fé) da Assunção foi definido no ano de 1950, durante o pontificado de Pio XII. Ignoramos quando e como se deu a morte de Maria, desde muito cedo festejada como “dormição”. É uma solenidade que, correspondendo ao natal dos outros santos, é considerada a festa principal da Virgem. O dia 15 de agosto que é transportado para este domingo dia 21 lembra a dedicação de uma grande igreja a Maria em Jerusalém.

A Igreja celebra hoje em Nossa Senhora a realização do Mistério pascal. Sendo Maria a “cheia de graças”, sem sombra alguma de pecado, quis o Pai associá-la à ressurreição de Jesus.

O Concílio Vaticano II (grande evento de mudanças e realizações em nossa Igreja) no documento Lumem Gentium (Luz dos povos) afirma em seu número 68: “A Assunção de Maria é dada à Igreja, aos homens, como sinal de Segurança e esperança de consolação”. De fato, Maria glorificada na Assunção se torna a criatura que atinge a plenitude da salvação, até a transfiguração do corpo.

Podemos dizer que, assunta ao céu, Maria se torna a garantia de que o homem todo se salva, de que os corpos ressurgirão.

A liturgia belíssima do dia desta festa no recorda na primeira leitura (Ap 11,19a; 12, 1.3-6a. 10ab) que a mulher, adornada de todo o seu esplendor simboliza o povo de Deus, o antigo Israel, do qual nasceu Jesus segundo a carne. A aplicação deste trecho a Maria tem fundamento tradicional em Santo Agostinho e São Bernardo que viram na mulher do Apocalipse o símbolo da Virgem Maria. De fato, a arca construída por Moisés estava no Templo como um “sinal e instrumento” de aliança entre Deus com o seu povo eleito, Maria está no céu em sua integridade humana porque é “sinal e instrumento” da nova aliança. A arca continha a Lei, Maria nos oferece Jesus, o proclamador da lei do amor. Nele o Pai nos fala e nos escuta. O Salmo (44) afirma que em Jesus, o Rei, podemos encontrar a Rainha, Maria. Aquele que merece todo o nosso louvor e veneração, porque foi reconhecida e agraciada por Deus para ser a mãe do Salvador.

Na segunda leitura (1Cor 15, 20-27a) temos a afirmação da verdade que “Cristo ressuscitou” e que nisso implica a nossa ressurreição. Esta comunicação foi feita em primeiro lugar a Maria, por causa da sua maternidade divina. O Cristo é vencedor da morte, mas ele não se pode dizer tal se não vencer também naqueles, que são seus, isto é, todo o seu reino, o seu povo que Maria faz parte. Só quando os seus houverem participado da ressurreição, ele terá cumprido perfeitamente sua obra e Deus será tudo em todos. E coroando esta solenidade temos o Evangelho (Lc 1, 39-56) onde Maria que é definida como a mãe do Senhor. É para a virgem a primeira bem-aventurança evangélica: Bem aventurada aquela que acreditou no cumprimento das palavras do Senhor”.

Realmente, pela fé de Abraão começou a obra da salvação; pela fé de Maria, o seu definitivo cumprimento. O canto do Magnificat é a celebração alegre e o resumo de toda a história da salvação que, por Maria, encontra seu acabamento e é retomada e refeita em suas etapas que vão até as origens.

Meus amados e amadas à luz desta solenidade tão preciosa de Nossa Senhora cabe nos perguntar: seguimos o exemplo de Maria, mãe de Jesus, em servir a Deus? E como estamos respondendo ao chamado de Deus, para também fazermos parte do plano da salvação?
Que Maria, mãe da Igreja e nossa mãe, interceda sempre a Deus por nós.

Com Jesus e com Maria, sempre !!!

Pe. José Aércio dos Santos Oliveira.
Administrador Paroquial

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