domingo, 25 de setembro de 2011

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM


A graça de Cristo para todos !!!


Meus irmãos e minhas irmãs, hoje, em nossa sociedade, há pessoa que se sentem privilegiadas por Deus a ponto de se chamarem “santas”. Tamanha é a ignorância, pois a santidade é uma graça que se alcança a cada dia até mesmo por aqueles que dizem não ao projeto de Deus e depois terminam dizendo sim, se convertendo.

Na liturgia dominical o tema central pode ser resumido na seguinte frase: a rejeição do povo judeu que não quis escutar Jesus, e a sua substituição pelos pagãos. De fato, não é somente pela palavra que o homem se mostra ser de Deus, mas, sobretudo, pelas obras que identificam essa pertença, esse estar ao lado de Cristo. É pelas obras que se descobre a verdade do homem. Ele então mostra o que é. Os judeus não demonstraram isso. Os pagãos foram mais claros nesse sentido.

Transportando essa mensagem para os dias atuais podemos dizer que o cristão deve operar a integração fé-vida. Isto é, o “sim de sua fé se torna o “sim” de sua vida; a palavra e a confissão dos lábios se tornam ação e gesto das mãos. Assim, a força do “sim” ou do “não” não passa através das práticas e da observância das leis somente, mas através da vida.

Como a liturgia da Palavra pode nos ajudar a pensar melhor sobre tudo que falamos?

Na primeira leitura (Ez 18,25-28) Ezequiel nos lembra que o importante é a disposição atual do coração. De fato, a conversão e as boas obras rompem a união com o pecado ou com o mundo de pecado e obtém o perdão do Senhor. O salmo (24) irá lembrar que Deus é ternura e compaixão não lembrando dos nossos pecados e nos ensinando os seus caminhos. Na segunda leitura (Fl 2, 1-11) Paulo convida os cristãos a cumular sua alegria, em Cristo, pela concórdia. A comunidade de Filipos estava um pouco em desunião e isso é sinal de pecado. Por isso, o Apóstolo pede que se tenha os mesmos sentimentos de Cristo como aquele que se fez humilde e assim permitiu o grande milagre da caridade divina. O Evangelho (Mt 21, 28-32) é considerado pertencente a trilogia de parábolas (21, 23-32.33-46; 22, 1-14) que gira em torno da idéia da rejeição de Jesus por parte dos que deveriam tê-lo aceitado. O trecho é catequeticamente conduzido é quer nos dizer que o Reino não é dos que se consideram justos (9, 13), mas dos pecadores que crêem e fazem penitência.

Para você refletir: a exemplo dos filhos chamados a trabalhar na vinha, citados no Evangelho de hoje, como é minha resposta ante a um convite ou inspiração para executar algo difícil, mas que seja um bem em favor do outro?

Espero que você tenha vivido com intensidade o mês da Bíblia e aproveitado o máximo as riquezas dessa grande carta que Deus Pai nos envio.

Feliz dia da Bíblia !!!

A benção para todos.


Pe. José Aércio dos Santos Oliveira.
Administrador Paroquial

Nenhum comentário:

Postar um comentário