domingo, 11 de dezembro de 2011

III DOMINGO DO ADVENTO


A paz para todos!!!

Meus amados e amadas. O Deus que vem quer ser “pobre”: contesta as imagens que espontaneamente dele fazemos, e vem ao nosso encontro numa forma incomum para a religião. Mas esse Deus “diferente” despertará muito mais a fé daqueles que procuram uma religião autêntica.

Os “pobres” são os mais disponíveis para o alegre anúncio da salvação: os que não se apóiam em sua suficiência pessoal ou na segurança material, que estão atentos, à escuta da palavra de Deus e capazes de uma fidelidade simples e firma na fé.

O segredo da personalidade do Homem-Deus revela uma atenção especial aos pobres e humildes que tem fé e se abandonam em Deus, e ressalta que a chegada do “dia do Senhor” trará consigo a reviravolta das estruturas humanas.

A liturgia da Palavra deste 30 domingo do advento também chamado de domingo Gaudete (Gaudium - alegria) nos ajuda a compreender o sentido desta vinda do Senhor que se aproxima, vejamos:
Na primeira leitura (Is 40, 1-5. 9-11) temos um trecho do profeta Isaías o qual descreve a missão do profeta como anunciador de uma mensagem de paz e libertação para os infelizes e como portador da misericórdia do Senhor. Jesus anunciará solenemente que essa Escritura se realiza nele. O trecho se conclui descrevendo a alegria da comunidade que goza da salvação de Deus.

Maria fez suas, no Magnificat, essas palavras. O cântico do Magnificat de Maria (Lc 1) continua o mesmo tema da libertação dos pobres e da sua exultação no Messias que vem. De fato, o Senhor destrona os poderosos e eleva os humildes que são os seus preferidos. Na segunda leitura (1Ts 5, 16-24) depois de ter exortado a comunidade à obras de caridade para com todos o apóstolo delineia a atitude que deve caracterizar o cristão nas suas ações. Deve ser alegre e orar sem cessar, convencido de que sozinho não é capaz de fazer o bem, mas que isso só lhe é possível com o auxílio do Espírito e se souber discernir nos irmãos tudo que é bom. Se há no fiel essa vontade, Deus não deixará faltar sua graça, porque ele é um Deus fiel. Já o Evangelho (Jo 1, 6-8. 19-26) tendo como termo a figura de João, o trecho responde a uma simples pergunta: “Quem é Jesus?”. João não é a luz, Jesus é a luz. João não é o Cristo, nem Elias, nem o profeta: Jesus é o Cristo e o profeta. João batiza com água; Jesus, desconhecido, mas muito maior em dignidade, é aquele que batiza no Espírito. Essa expressão define a obra primordial do Messias: regenerar a humanidade no Espírito Santo.

O Natal do Senhor se aproxima e o advento nos convida a sermos mais sensíveis a Deus e aos irmãos. Quero lhes deixar a seguinte reflexão: João veio dar testemunho da luz... O grande testemunho de luz que podemos dar é o de sermos portadores da presença de Deus. Se Deus é amor, cabe a cada um ser seus imitadores. Como amo aqueles que me são mais difíceis?

As bênçãos de Deus para todos.


Pe. José Aércio dos Santos Oliveira.
Administrador Paroquial

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