sexta-feira, 5 de agosto de 2011
XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM
Meus irmãos e minhas irmãs.
Deus está conosco. Ele sempre está bem perto de nós. De fato, ele vem ao encontro do homem especialmente nos momentos de necessidades, quando ele o invoca com fé.
Com a liturgia deste domingo, já vivendo o mês vocacional, fica claro para nós que Deus não está nos fenômenos naturais grandiosos e violentos, mas no sopro leve da brisa significando a espiritualidade das suas manifestações ao homem.
Na comunidade cristã encontramos a presença de Deus em Jesus ressuscitado. Ele está no meio dos seus. Embora invisível, ele os assiste. Sempre a fé desta mesma comunidade é posta a dura prova, mas a mão de Jesus que salva do abismo nunca deixa de estender-se. Assim, ele oferece a sua Igreja a vitória sobre as forças do mal e a segurança nas provações. Portanto, a missão do cristão consiste em abolir o domínio do mal em qualquer campo em que ele se manifeste.
No quadro da liturgia deste domingo do tempo comum temos na primeira leitura (Rs 19, 9a.11-13a) o fato de Elias, como Moisés, ser favorecido com uma visão de Deus. Ele também tem uma experiência de Deus acompanhada por uma sensação de paz. O Salmo (84) recorda-nos que esse mesmo Deus se deixa ver em sua bondade e por isso todos devem esperar a salvação que já está próxima.
Na segunda leitura (Rm 9, 1-5) Paulo demonstra que Deus agiu com retidão para com Israel e que a culpa foi sua referente ao não cumprimento das promessas. De fato, em Jesus Cristo, Deus sempre é fiel, mas Israel que simboliza toda a humanidade é frágil e precisa sempre renovar esse compromisso em sua caminhada. Por fim, no Evangelho (Mt 14, 22-33) como no milagre da tempestade (8,18-27), aqui se delineia a condição difícil, embora vitoriosa, do discípulo no mundo; a vitória, porém, é fruto unicamente da fé em Jesus Salvador.
Desta passagem podemos ainda destacar que o acalmar das ondas, a volta da paz, a adoração dos discípulos colocam Jesus numa luz ou visão teofânica e salvadora que nos lembra a 1a leitura. A passagem também nos convida a fazermos a seguinte reflexão: podemos considerar a nossa fé como sendo firme na verdade cristã ou, como Pedro, em certos momentos nos custa acreditar na presença de Jesus?
Quero, no final desta reflexão, parabenizar todos os padres. De modo especial os da Arquidiocese da Paraíba pelo nosso dia (04 de agosto) e pedir a São João Maria Vianney que interceda pela nossa constância na fé mesmo em meio às dificuldades da vida e pelo surgimento de santas vocações para a Igreja do Senhor. Rezemos sempre pelos nossos padres!!!
Que Deus abençoe a todos.
Fraternalmente,
Pe. José Aércio dos Santos Oliveira.
Administrador Paroquial
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